Coração: especialista alerta sobre cuidados no Dia Mundial de Prevenção e Combate à hipertensão

No Brasil, estima- se que mais de 30% da população seja hipertensa

O dia 26 de abril é marcado pelo Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. A pressão alta é uma doença crônica multifatorial e assintomática, além de ser o principal fator de risco para doenças cardiovasculares. Sua incidência vem aumentando nos últimos anos por causa de hábitos sedentários, obesidade, estresse e consumo excessivo de sódio.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 600 milhões de pessoas tenham Hipertensão Arterial (HA), com crescimento global de 60% dos casos até 2025, além de cerca de 7,1 milhões de mortes anuais. No Brasil, estima- se que mais de 30% da população seja hipertensa. Segundo o cardiologista e hemodinamicista, Dr. Heitor Medeiros, diferente do que muitos pensam, sintomas da hipertensão já podem ser sinais de complicações. “Pela diretriz brasileira 2020, numericamente configura-se pressão alta maior ou igual a 140x 90 mmHg”, explica.

Essa doença é mais comum em idosos e nas mulheres pós menopausa. Porém, a hipertensão pode surgir desde a infância, sendo fundamental o acompanhamento para evitar complicações. Sintomas como tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão podem ser sinais de alerta para alteração na função de bombeamento do sangue, entretanto, a hipertensão geralmente é silenciosa, por isso é importante a medida regular da pressão arterial.

Existem fatores ambientais e genéticos, este último impossíveis de modificar. Já os ambientais, estão relacionados à obesidade, estresse, sedentarismo e alimentação. É sabido que a ingestão de sal em excesso está relacionada com aumento do risco da hipertensão, assim como a falta de exercícios.

“O tratamento da hipertensão tem sido associado com cerca de 40% da redução de acidente vascular cerebral e cerca de 15% de redução de infarto agudo do miocárdio, por isso são recomendados pela OMS o diagnóstico precoce e o monitoramento populacional com hipertensão”, esclarece. Na grande maioria dos casos, a hipertensão não tem cura, mas pode ser controlada. Nem sempre o tratamento significa o uso de medicamentos, sendo imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável, como mudança de hábitos alimentares, redução do consumo de sal, atividade física regular, não fumar, consumo de álcool com moderação, entre outros.

Além disso, é fundamental o acompanhamento médico já que a hipertensão é uma doença, na grande maioria das vezes, assintomática e quando tratada e acompanhada, diminui o rico de infarto, AVC e morte.

SERVIÇO:
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Fone : (81) 3416-8061

By Redação

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