Deputada Dulci Amorim se junta à comitiva de Lucinha Mota rumo ao Recife

Na manhã desta terça-feira (28), a deputada estadual Dulci Amorim (PT) se uniu à comitiva “Todos por Beatriz”, que caminhou de Petrolina ao Recife. Em Moreno, a parlamentar foi recebida pela mãe de Beatriz, Lucinha Mota, e pelo pai da menina, Sandro Romildo.

Dulci Amorim fez, juntamente a comitiva, o trajeto de mais de 27 quilômetros. O grupo chegou ao Recife ainda durante a manhã. No início desta tarde, o governador Paulo Câmara vai receber Lucinha e Romildo. O encontro, no Palácio das Princesas, também contará com a presença da deputada sertaneja Dulci Amorim.

Sobre o ato, Dulci explicou que é uma continuidade ao apoio empenhado à causa de Beatriz. “Andar com Lucinha é me colocar no lugar de uma mãe que não terá paz até que esse crime seja solucionado e os criminosos responsabilizados. É, independente de posição política, continuar usando minha voz na Alepe para que o governador Paulo Câmara faça o que for possível para atender às demandas da família. Pernambuco e toda a família de Beatriz merecem respostas”, declarou a deputada.

Vale lembrar que antes do encerramento do ano legislativo, Dulci Amorim solicitou a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco, para fevereiro de 2022. Mas, bem antes disso, em 2019, Dulci também intermediou um encontro de Lucinha Mota com Paulo Câmara.

O apoio dos Amorim à causa foi iniciado pelo então deputado estadual Odacy Amorim. Em maio de 2017, ele levou uma caravana, com cerca de 15 parentes e amigos de Beatriz, para uma reunião ordinária da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Alepe.

Além disso, em várias ocasiões, Odacy usou o plenário da assembleia para dar destaque ao caso. A exemplo de dezembro de 2018, na ocasião da prisão de um funcionário da escola. Na época, Odacy afirmou que o crime deixou uma ferida na história da cidade, que só vai ser reparada quando for esclarecido. E destacou que o povo de Petrolina “não quer um bode expiatório, mas o esclarecimento e a punição de quem cometeu esse crime”, expressou.

Beatriz Mota tinha apenas 7 anos quando foi assassinada com 42 facadas, dentro da escola em que estudava, em dezembro de 2015.

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